“O que você chama de merda, eu chamo de arte. Cada um vê apenas aquilo que é capaz de ver”.
Caio Fernando Abreu in Onde andará Dulce Veiga?
vou me lembrar de você.
“O que você chama de merda, eu chamo de arte. Cada um vê apenas aquilo que é capaz de ver”.
Caio Fernando Abreu in Onde andará Dulce Veiga?
“Eu conto umas mentiras sinceras pra ilustrar o quanto você me importa.”
Gabito Nunes in Nosso amor (A manhã seguinte sempre chega)
“Nas nossas vidas reais, estamos constantemente pulando de um lugar para outro para nos ajustar ao desconforto – físico, emocional e psicológico – de modo a evitar a realidade da dor e do incômodo. A meditação Vipassana ensina que a dor e o incômodo são inevitáveis nesta vida mas, se você conseguir enraizar-se na imobilidade por tempo suficiente, com o tempo irá vivenciar a verdade de que tudo (tanto o que é desconfortável quanto o que é delicioso) um dia irá passar.”
Elizabeth Gilbert in Comer, rezar, amar
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Oii gente!
Fico feliz em dizer que FINALMENTE estou com internet em casa, então voltarei às postagens diárias. Que booooom! Espero voltar ao ritmo normal imediatamente, rs. Obrigada pela paciência de vocês! Um beijão,
Clarissa Lamega
"Serviço feito. Nem mesmo um expert em quebra-cabeças de mil peças conseguiria juntar o olho direito com o olho esquerdo daquele infeliz, as fotos viraram farinha. E agora? Está se sentindo melhor?
Você está se sentindo um trapo. A dor da perda não se aplaca com um gesto extremado, e se o propósito era vingança, grande porcaria: o modelo fotográfico que foi esquartejado segue inteirinho da silva tocando a vida dele, não sentiu nem um arrepio quando você praticamente moeu seu sorriso lindo. Ele tinha um sorriso lindo, não tinha?
Você vai lembrar do sorriso, dos olhos, da boca ainda por muito tempo. Picotar fotos é só a materialização de um desejo: gostaríamos que certas pessoas saíssem da nossa vida instantaneamente, bastando para isso uma tesourada. Mas o processo de despedida é bem mais lento e mais difícil. É preciso deixar o tempo agir. E o tempo age com mais parcimônia."
Martha Medeiros in Rasgando as fotos (Coisas da vida)
"Se não for por eles, se não houver um passado e um presente para com eles compartilhar, com que identidade continuaremos em frente, que história teremos para carregar, quem testemunhará que aqui estivemos?"
Martha Medeiros in O sentido da vida (Coisas da vida)
“Tinha dias que a gente simplesmente se respirava.”
Gabito Nunes in Como terminar um namoro da forma certa (A manhã seguinte sempre chega)
Não gosto de quem só fica quando não dói. Quem só ama enquanto ainda é seguro. Quem quer que eu fique só enquanto ainda tá dando pra levar. Não gosto de você com sua vida feliz, e seus amigos felizes e seu perfis felizes na Internet me deixando tão infeliz. Não gosto quando você me precisa pra dois minutos e depois sentir que sou totalmente dispensável. Não gosto quando você vai pra cama de noite cheio de mim e fica dias sem dar as caras. Não gosto quando você me cobra coisas invariavelmente absurdas e que exigem que eu leve um soco na cara pra você não precisar desfazer o seu sorriso lindo de dentes perfeitos. Não gosto quando eu dou um pedaço de mim pra ter um pouquinho de você por perto mesmo sabendo que vai sumir de novo. Não gosto de quem quer meus pedaços e não me quer por inteiro. Vai embora, vai.
Vai porque eu já não quero mais saber de você por aqui. Vai porque eu choro sozinha no escuro do meu cobertor nos dias em que você tá em qualquer lugar por aí com algum amigo curtindo a tua vida perfeita. Vai, por favor. Vai porque o nó na garganta tá acabando comigo e eu já não sei quando eu vou querer viver de verdade e quando eu vou acordar com um amargo na boca e uma vontade de pular de um décimo andar. Vai,vai, vai. Eu já não quero mais ter tanta vontade de te chamar de “meu amor” de novo. Eu já não quero mais me lembrar como é segurar por muito tempo a tua mão, ou andar de bicicleta ou te beijar devagar sem ninguém poder nos ver. Eu já não quero mais saber como era o cheirinho do seu cabelo naquele cantinho atrás da orelha e como era beijar a sua nuca e ver seu corpo inteiro se arrepiar. Vai. Eu não quero mais saber como era sua voz sussurrando no meu ouvido “casa comigo, casa comigo, casa comigo” mil vezes, sem parar. Vai que eu não quero mais alucinar que estou ouvindo sua voz me chamando no quarto, não quero mais tomar café da tarde olhando pra cadeira vazia do meu lado. Vai que eu não quero mais te acordar com um beijo de manhã, vai que eu não quero mais te pedir pra ficar com o teu silêncio amedrontador como resposta. Vai que eu não tenho mais solução medíocre que te inclua ficar e me fazer feliz. Vai, vai, vai meu amor. Vai que é a última vez que eu espero ficar assim tão vazia andando sozinha pela rua o dia inteiro, vai que eu não agüento mais todos por aqui me perguntando aonde é que você foi parar, com o silêncio gritante no meu peito que também queria tanto saber. Reza já não adianta mais, a paciência já foi pelo ralo há muito tempo e já enjoei de sentir meu corpo se arrepiar lembrando de como você ria alto e segurava na minha cintura o tempo todo muito forte pra não sair jamais. Vai, já não vejo mais suas mãos por aqui, agora.
Se você tá tão feliz quanto me parece, vai. Sua felicidade extrema e extravagante me assusta. Não quero você me pedindo quando eu não posso mais. Não quero que você volte essa semana pra me dizer tua agenda completa porque ninguém mais se interessa nos seus programas semanais e ninguém mais quer tanto te cuidar quanto eu. Porque ninguém mais no mundo quer saber como anda sua casa, se vai ser reformada ou acabada, se você vai começar aquele curso esse mês ou se sua família quer te apresentar uma garota péssima de vida planejada. Ninguém mais no mundo se interessa se você anda se alimentando bem, se anda dormindo bastante, se você tá feliz assim do jeito que tá. Se você tá feliz mesmo sem nunca mais ter ouvido minha voz. Você me conta coisas secretas que ninguém mais no mundo mereceria ouvir. E eu me sinto tão especial e lembrada que me dá combustível pra mais duas semanas sem você aparecer. Mas dessa vez, to falando sério: vai. Nada no mundo pode ser pior do que a agonia de te esperar voltar.
Clarissa M. Lamega
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Oi gente!
Tô sem internet há dias, e infelizmente não está dando pra postar como antes... Mas o blog ainda não está abandonado, hahaha. Vou continuar a postar sempre que eu puder! Encontrei esse texto no computador e não lembro de quando é, mas pensei que vocês poderiam gostar.
Beijões, e fiquem com Deus.
“Mas a gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros."
Caio Fernando Abreu in Onde andará Dulce Veiga?